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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Religiosa brasileira que viajou com Zilda Arns sobrevive ao terremoto no Haiti

colaboração para a Folha Online

A médica pediatra e sanitarista Zilda Arns, fundadora e coordenadora nacional da Pastoral da Criança, que morreu nesta terça-feira (12) após um terremoto devastar o Haiti, estava acompanhada de uma religiosa que está viva. A informação de que a irmã sobreviveu foi transmitida à Pastoral da Criança pelo gabinete da Presidência da República nesta quarta-feira.


A irmã Rosângela Altoé, 56, foi viajar para o Haiti com Zilda Arns no último domingo (10). As duas deveriam retornar ao Brasil no próximo sábado (16). Não há informações sobre o estado de saúde da sobrevivente da tragédia.
Sérgio Lima/Folha Imagem
A médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morreu no tremor de sete graus de magnitude que atingiu o Haiti
A médica sanitarista Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morreu no tremor de sete graus de magnitude que atingiu o Haiti

Nascida em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, a irmã mudou-se há dois anos para Curitiba (PR) para integrar a área internacional da Pastoral da Criança. Ainda não foi confirmado se as duas estavam juntas no momento do terremoto. Elas estavam hospedadas na rua Turgo, em Porto Príncipe, e integravam a missão de paz do exército brasileiro.

Zilda Arns caminhava pela rua quando foi atingida por destroços de um prédio que desabou. De acordo com a Pastoral da Criança, a agenda da médica de ontem incluia a participação na Conferência dos Religiosos no Haiti, uma reunião na embaixada brasileira, uma conferência na base militar brasileira no país e ainda uma visita à Universidade de Notredan em Porto Príncipe. Não se sabe para onde ela ia quando morreu.

A Pastoral da Criança, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, foi fundada há 26 anos e está presente em 20 países. Zilda também fundou a Pastoral da Pessoa Idosa em 2004.

O senador Flávio Arns, sobrinho de Zilda, embarcou na manhã desta quarta-feira para o Haiti com o ministro Nelson Jobim.

O Exército brasileiro divulgou na tarde desta quarta-feira um novo balanço no qual informa que onze militares brasileiros morreram no terremoto que devastou Porto Príncipe, a capital do Haiti. Outros quatro militares continuam desaparecidos, segundo comunicado do Exército.

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