De Economia / Jornal do Commercio
Foram 53 dias de expectativa, com o consumidor somando cada real gasto no Shopping Recife para chegar ao mínimo de R$ 200 em compras e conseguir um cupom – algo que poderá levá-lo a mudar de endereço. Hoje, às 18h, a administração do centro de compras realiza o sorteio de um apartamento da Queiroz Galvão, situado na Zona Sul do Recife, avaliado em R$ 312 mil, no edifício Maria Nice. E nem mesmo a grande disputa – estimada em 430 mil cupons – fez os clientes desistirem da fila ou desanimarem. Ainda ontem, último dia para troca das notas fiscais, as longas filas demonstravam a grande adesão à promoção.
A administração estima que cerca de 45% das notas geradas no período tenham se transformado em cupons. “É uma adesão extremamente alta. A gente chegou a conversar com outros shoppings do mesmo porte em alguns Estados e constatou uma adesão média de 20% em promoções semelhantes”, explica a gerente de marketing, Daniele Viana. O volume tanto superou o projetado que, inicialmente, o shopping estimou em 200 mil cupons e agora já prevê fechar em 430 mil.
A estudante de Direito Tatiana Maranhão somou as notas e chegou a R$ 1.500. “Vivo participando de promoções. Se eu ganhar, vou vender e usar o dinheiro”, comentou. Por causa da alta procura nessa reta final, o tempo médio de espera na fila chegou a três horas. “Já tinha tentado trocar, mas vi muita gente. Resolvi voltar apenas hoje. Cheguei por volta das 14h e acho que vou ficar até umas 17h30”, dizia a enfermeira Patrícia Quitéria de Lima e Silva, que demonstrava bastante otimismo, embora nem imaginasse o valor do imóvel que será sorteado.
O apelo de um imóvel, independente do valor, é um dos grandes motivos para o sucesso da promoção. “A primeira questão é essa da moradia. Depois tem o fato de ser um imóvel Queiroz Galvão, que também tem apelo”, analisa Daniele Viana.
“Não tenho imóvel próprio, moro de aluguel. Já troquei uma primeira parte das notas e agora estou trocando novamente. Foram 57 cupons e hoje vou ter mais uns cinco”, comentou a aposentada Laurenir Rocha Santos.
O sorteio será na Praça de Eventos, nas proximidades da Lojas Americanas, e será auditado pela Ernest & Young.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Venda de veículos em 2009 é a melhor da história
da Agência Brasil
A venda de veículos no Brasil em 2009 foi a maior da história. Balanço divulgado na tarde desta quinta (07) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostrou que 3,14 milhões de veículos foram licenciados em 2009, um desempenho 11,4% maior que em 2008. A maior quantidade de vendas foi de veículos de motor flex fuel, responsáveis por 88,2% das vendas, enquanto os veículos importados representaram 15,6% desse total de vendas.
“Houve uma recuperação, uma superação daquilo que tivemos no final de 2008, muito influenciada por medidas específicas de estímulo ao retorno do crédito, à diminuição do IPI que foi um fator fundamental porque, de certa forma, além do efeito de diminuição de preços teve também um componente emocional importante porque chamou o consumidor para a loja e também com a própria recuperação da economia brasileira”, ressaltou o presidente da Anfavea Jackson Schneider.
A produção da indústria automobilística nacional, no entanto, apresentou queda de 1% em comparação a 2008. Em 2009, segundo a Anfavea, foram produzidos 3,18 milhões de unidades. A queda, de acordo com Schneider, foi pouco representativa e “não tem efeito econômico”. Já para 2010, a previsão do setor é de crescimento de 8%, com a produção de 3,4 milhões de unidades.
Segundo Schneider, as preocupações do setor para este ano continuam concentradas na exportação e no mercado interno. A meta é a de retomar o mercado exterior de antes da crise econômica. Em 2009, as exportações do setor foram de US$ 8,3 bilhões, um decréscimo de 40,5% em comparação a 2008, quando as venda externas representaram US$ 13,9 bilhões. No mercado interno, que está em crescimento, a intenção é a de manter posição e evitar a entrada de concorrentes de fora.
Outro desafio que Schneider considera importante é a definição da matriz energética veicular, debate que ele acredita que vai ter início em 2010.
“Todos as grandes indústrias do mundo estão fazendo um investimento significativo na busca de qual será a nova matriz energética veicular. Pode ser que ela não se dê em termos de solução como uma matriz energética mundial. Ela pode se dar para produtos de forma distinta, diferente dependendo do produto, como também diferente dependendo da região. O Brasil tem uma história de sucesso com o etanol e que não pode ser jogada fora”, disse Schneider.
A venda de veículos no Brasil em 2009 foi a maior da história. Balanço divulgado na tarde desta quinta (07) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) mostrou que 3,14 milhões de veículos foram licenciados em 2009, um desempenho 11,4% maior que em 2008. A maior quantidade de vendas foi de veículos de motor flex fuel, responsáveis por 88,2% das vendas, enquanto os veículos importados representaram 15,6% desse total de vendas.
“Houve uma recuperação, uma superação daquilo que tivemos no final de 2008, muito influenciada por medidas específicas de estímulo ao retorno do crédito, à diminuição do IPI que foi um fator fundamental porque, de certa forma, além do efeito de diminuição de preços teve também um componente emocional importante porque chamou o consumidor para a loja e também com a própria recuperação da economia brasileira”, ressaltou o presidente da Anfavea Jackson Schneider.
A produção da indústria automobilística nacional, no entanto, apresentou queda de 1% em comparação a 2008. Em 2009, segundo a Anfavea, foram produzidos 3,18 milhões de unidades. A queda, de acordo com Schneider, foi pouco representativa e “não tem efeito econômico”. Já para 2010, a previsão do setor é de crescimento de 8%, com a produção de 3,4 milhões de unidades.
Segundo Schneider, as preocupações do setor para este ano continuam concentradas na exportação e no mercado interno. A meta é a de retomar o mercado exterior de antes da crise econômica. Em 2009, as exportações do setor foram de US$ 8,3 bilhões, um decréscimo de 40,5% em comparação a 2008, quando as venda externas representaram US$ 13,9 bilhões. No mercado interno, que está em crescimento, a intenção é a de manter posição e evitar a entrada de concorrentes de fora.
Outro desafio que Schneider considera importante é a definição da matriz energética veicular, debate que ele acredita que vai ter início em 2010.
“Todos as grandes indústrias do mundo estão fazendo um investimento significativo na busca de qual será a nova matriz energética veicular. Pode ser que ela não se dê em termos de solução como uma matriz energética mundial. Ela pode se dar para produtos de forma distinta, diferente dependendo do produto, como também diferente dependendo da região. O Brasil tem uma história de sucesso com o etanol e que não pode ser jogada fora”, disse Schneider.
Dono do melhor emprego do mundo volta para casa
Do JC Online
Acabou. O britânico Ben Southall deixa o "melhor emprego do mundo". Depois de seis meses alimentando os peixes, limpando a piscina, entregando a correspondência e observando as baleias, o zelador de uma ilha paradisíaca na Grande Barreira de Coral, na Austrália, vai voltar para casa.
Ben Southall foi o escolhido entre 34 mil candidatos de todo o mundo em um processo de seleção promovido pelo governo do Estado de Queensland. Em seis meses cumprindo esta rotina, o maior problema que Southall enfrentou foi logo depois do Natal. O britânico andava de jet ski quando caiu na água e foi picado por uma Irukandji, uma pequena água-viva que tem um veneno fatal. Ben Southall só escapou porque recebeu rapidamente os cuidados médicos e superou a febre alta causada pela picada.
Acabou. O britânico Ben Southall deixa o "melhor emprego do mundo". Depois de seis meses alimentando os peixes, limpando a piscina, entregando a correspondência e observando as baleias, o zelador de uma ilha paradisíaca na Grande Barreira de Coral, na Austrália, vai voltar para casa.
Ben Southall foi o escolhido entre 34 mil candidatos de todo o mundo em um processo de seleção promovido pelo governo do Estado de Queensland. Em seis meses cumprindo esta rotina, o maior problema que Southall enfrentou foi logo depois do Natal. O britânico andava de jet ski quando caiu na água e foi picado por uma Irukandji, uma pequena água-viva que tem um veneno fatal. Ben Southall só escapou porque recebeu rapidamente os cuidados médicos e superou a febre alta causada pela picada.
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