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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Geração de 1,6 milhão de empregos deve aumentar em 6% a massa salarial

Da Agência Brasil


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, estima que a criação de mais de 1,6 milhão de postos de trabalho - projeção que, segundo ele, é considerada conservadora pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva - deve provocar aumento de 6% na massa salarial.

Se confirmado, esse crescimento será importante para alimentar o mercado de consumo, com reflexos ainda mais benéficos para o crescimento da economia. Guido Mantega participou do 9º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

“A massa salarial é resultado do emprego, do salário. Nessa massa salarial estão incluídas também as transferências de renda que o Estado faz para os trabalhadores, como o Bolsa Família, o aumento do salário mínimo e vários programas sociais”.

Mantega destacou o estímulo ao investimento que o PAC proporcionou. Segundo ele, enquanto em 2006 os investimentos cresceram 9,8% em comparação ao ano anterior, em 2007, chegaram a 13,9% e 2008, a 13,4%. No ano passado, caíram por causa da crise, mas já estão em recuperação e podem ficar entre 16% e 20%, neste ano.

Para Mantega, o governo está cumprindo um dos objetivos do PAC que é aumentar o crédito, diminuindo o custo financeiro. Ele apresentou a evolução do setor em relação ao Produto Interno Bruto (PIB, a soma de bens e serviços produzidos no país), mostrando que em 2006 estava crescendo 30% em relação a 2005 e atualmente está em 45%.

A taxa de crescimento atual é de cerca de 30%, depois de ter caído para 15% durante a crise financeira mundial que afetou o país desde o final de 2008. Em 2010, a projeção é de crescimento 20%, que segundo o ministro é fundamento para sustentar o nível de atividade econômica.

O ministro ressaltou o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que recebeu R$ 100 bilhões do governo para fornecer crédito ao setor produtivo. Com os recursos do banco, foram possíveis repasses de R$ 137 bilhões em 2009, o que nas contas do ministro representam mais de 4% do PIB.

“Esse recursos, não foram dados aos bancos, como aconteceu nos países avançados, onde o governo dava dinheiro para cobrir o “buraco” dos bancos e ativos tóxicos. Aqui nós não demos de graça nenhum tostão ao mercado financeiro”.


Segundo Mantega, foi disponibilizado apenas um volume maior de recursos para que as atividades não fossem paralisadas e o país pudesse enfrentar a crise.

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