Recifense não se intimida e vai à praia no dia mais quente do ano

Da Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR


O recifense não se intimidou com a notícia de que hoje os termômetros na cidade devem atingir o ponto mais alto em todo o ano, com uma tempetura de até 33 graus e o nível de radiação ultravioleta (UV) chega ao seu número extremo, que é de 14

O recifense não se intimidou com a notícia de que hoje os termômetros na cidade devem atingir o ponto mais alto em todo o ano, com uma temperatura de até 33 graus! Além disso, o nível de radiação ultravioleta (UV) chega ao nível máximo, que é de 14. Mesmo assim, banhistas das mais diversas faixas etárias podiam ser encontrados nas praias do Pina e Boa Viagem, na zona sul da cidade.



Fugir do calor era a última preocupação da dona de casa Maria de Fátima dos Santos, de 55 anos, que encontrou no sol, mais um motivo para sair de casa. “Para mim, está ótimo. Mal cheguei e o bronze já começou a aparecer. Só não posso demorar muito...”, afirma.

E não pode mesmo! Os riscos de desidratação e queimaduras provocadas pelo sol são ainda maiores nessa época do ano. Como bem sabe o vigilante Rivelino de Oliveira, 37 anos, que, com as duas filhas, liderava um grupo animado com o calor. “O filtro solar é importante, mas o melhor remédio na hora do calor é refrigerante para as crianças e uma boa cerveja gelada com os amigos”, brinca.

O aposentado Nazianzeno Neto, 50, chegou com toda a família já no horário de risco (das 10h às 16h) e ainda esqueceu o filtro solar! Perigo dobrado para a criança, de dois anos e pele clara, que estava louca para dar um mergulho. “A solução vai ser se jogar no mar e sair rapidinho da praia", desculpa-se.

Desde a semana passada quem está no Recife e em outras 12 capitais do país tem essa sensação é de que o sol nunca esteve tão forte, por conta desse nível máximo de radiação ultravioleta. Quando coincide com poucas nuvens, a sensação é de que o sol nunca esteve mais forte. O cenário é típico do verão e deve se repetir até o fim da semana.

O Índice Ultravioleta (IUV) é acompanhado pela Somar Meteorologia e pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec/Inpe). A medição é feita para um prazo de cinco dias com a intenção de medir a radiação do sol na superfície da terra e o efeito dele nas pessoas. A incidência dos raios é calculada de acordo com características geográficas e estações do ano. No Nordeste brasileiro, os índices permanecem na classificação extrema durante o verão por conta da posição do sol mais próxima ao hemisfério Sul. Isso significa que a escala permanece entre 11 e 14 IUV, variando de acordo com a nebulosidade.


Por volta do meio-dia, a umidade do ar era de aproximadamente 59%, enquanto era registrada uma temperatura de 32,8º, a mais alta do ano até o momento. O índice ainda pode ser superado entre as 15h e 16h, quando normalmente são registradas as maiores temperaturas do dia. Para se proteger, não há receita mágica: muito líquido, óculos escuros, viseira ou boné, camiseta e, claro, bastante filtro solar!